Monday, October 5, 2009

Já está.

E por agora é tudo deste lado. Já não doi. Enterrei todos os fantasmas. Sinto-me nova.

Monday, September 28, 2009

Os 5 Princípios do Reiki

"Só por hoje, eu não me preocupo"
"Só por hoje, eu não me aborreço"
"Só por hoje, eu serei bondoso para com o meu próximo, e para com todos os seres vivos"
"Só por hoje, eu trabalharei honestamente"
"Só por hoje, eu agradeço pelas minhas várias bençãos"


E eu vou ser iniciada no Sábado!!!!
Estou muito feliz :)

Que saudades disto!

Todas as cartas de amor são Ridículas.Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras, Ridículas. As cartas de amor, se há amor, Têm de ser Ridículas. Mas, afinal, Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor É que são Ridículas. Quem me dera no tempo em que escrevia Sem dar por isso Cartas de amor Ridículas. A verdade é que hoje As minhas memórias Dessas cartas de amor É que são Ridículas. (Todas as palavras esdrúxulas, Como os sentimentos esdrúxulos, São naturalmente Ridículas.) Álvaro de Campos

Saturday, September 26, 2009

Doeu. E como doeu. Nunca me passou pela cabeça ter estado tão certa quando não te quis no inicio. E então resolvi confiar mais no meu sentido. Não sei se é o sexto, ou outro qualquer, o que sei é que estava certa.Demorei a perceber, a perceber-me, e quando finalmente me entendi, fui clara contigo como a água, transparente, uma romântica portanto. Nunca pensei que fosses capaz. Nunca te achei capaz de me dizeres as coisas que me disseste. Por isso, cada vez mais agora, aprecio pessoas como eu, 'desbocadas', mal educadas, chamem-lhe o que quiserem. Chamo-lhes pessoas em quem posso confiar. Obviamente em ti nunca pude.A história repete-se na tua vida, a nossa foi exactamente igual à (tua) anterior. Não sei como és capaz de continuar a viver assim, mas uma coisa te digo: não tens o direito. Um dia, outro alguém terá, não para receber, mas para te dar, tudo aquilo que deste um dia.Confuso? Espera então.

Wednesday, September 23, 2009

Dorme bem Franquinho. Adeus para sempre. Adorei estes 17 anos de 'rom rom' no meu colo.
Reparei perfeitamente naquele ultimo olhar que me lançaste como que a dizer 'tira-me daqui', e tirar-te-ia com todo o gosto, se não tivesse que ser mesmo assim. E então agora confesso-te que para conseguir faze-lo, tive que pôr a máscara. Aquela mesma máscara que pus já no passado, para fazer de conta que aguento tudo. Mas tu sabias que era mentira, pois tantas vezes me viste chorar...
Desculpa.

Monday, September 21, 2009

Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos

Tinha sido um verão quente, e agora chegado o seu fim, era hora de voltar a aquecer as coisas entre eles. Ouvira dizer que ele carregava um olhar triste, um olhar nunca visto, uma tristeza nunca passada para o exterior. Talvez nesse dia, nessa noite, ele não tenha conseguido mais esconder. Há dias assim, em que o mais reservado dentro de nós consegue escapar, ou então terá sido apenas aos olhos dos mais especiais. Resultado desse verão quente, de muitos finais de tarde em frente ao mar, também ela se sentia triste. A energia que fluía através do canal que ainda os une, e unirá sempre, era fraca. Negativa. Nada que um abraço não curasse. Foi na procura desse abraço, de lhe passar energia, porque obviamente está carente dela, que o procurou. O dia estava bonito, e ao acordar, entre dois estalos de dedos, entre uma palavra e outra, entre dois pensamentos absolutamente puros, procurou o seu número de telefone. Carregou na tecla de chamar. Do outro lado, a voz transmitia mágoa, dor, tristeza, a mesma que outra lhe tinha encontrado no olhar..Bastou uma palavra, um 'eu gosto de ti, sabes disso não sabes'? para que tudo acalmasse. A angustia passou, a razão para segundo plano, e ela teve a certeza de que o lugar onde ficou, durante todos aqueles anos tinha sido o lugar certo. O lugar onde um dia ele iria procurar Paz, um abraço, repouso, refúgio. Todos os seres merecem receber esta energia que ela tinha para dar. Todas as pessoas da terra procuram esta mesma energia. Teria ela estudado aqueles anos todos, passado por tantas privações, para que o mundo acabasse da mesma forma? Foram questões que lhe passaram muito rapidamente numa lembrança. E a resposta é que nada é em vão, quando dado com amor. Tudo aquilo que o coração exulta em alegria, é para dar a todos os seres da terra. Ela sabia disso. Ele não... Ele não quis receber nem o olhar, quanto mais o abraço. Quanto mais as palavras 'eu gosto muito de ti sabes, e sei que vai ficar tudo bem, porque se isso não acontecer, eu vou estar ao teu lado na mesma, sempre sempre sempre....incondicionalmente. ' Com amor e um sorriso. Com calor e um abraço. Com tudo aquilo que o nosso amor, passado e presente merece e merecerá.Um barulho leve e estranho fê-la acordar deste sonho, mas hoje ainda, sempre que o sonho encontra a realidade ela....sorri.

Tuesday, September 15, 2009

"Fairy tales don't tell children dragons exist, children already know dragons exist. Fairy tales tell children dragons can be killed."

Wednesday, September 9, 2009

Que estupidez. Nem vale a pena tentar entender uma parvoíce destas. Mas faz algum sentido? Como é que eu volto a sorrir? Como volto eu a levantar a cabeça do chão?

Óh. Porra.

Tens que ficar comigo.

-diz ela.

Sunday, September 6, 2009

O fim de uma relação, para mim, há já muitos anos que atravessa três fases. Felizmente hoje já tenho essa consciência, e assim, perco também menos tempo em cada uma delas. Evolução. Seja. A 1ª fase chama-se 'a culpa foi minha' -e é nesta que perco um bocadito mais de tempo. Acho sempre que fui eu que errei, que eu é que fiz tudo mal, e que unicamente eu, podia, e devia ter feito a diferença. 2ª fase chama-se 'ainda há uma hipótese' -é nesta fase que me deixo levar pelos chamados 'falsos sinais': reparares no meu rabo, na côr de cabelo (que mudou), não tirares os olhos do decote (as lentes dos ray ban não são assim tão escuras), e deixar-me iludir um bocadinho. Esta é a minha fase favorita. Adoro ficar aqui. E só saio desta, para dar lugar à fase seguinte, quando bem me apetece. Esta é mesmo porreira, porque brinco. Adoro brincar.A seguir vem a fase do 'não te posso ver nem pintado' -detesto esta fase. Honestamente custa-me passar para esta. Esta é aquela fase opcional. Passo para ela de um dia para o outro, e o que me custa mais, é que esta controlo eu bem. É só eu decidir. Gosto mais de kinder surpresa :) , de quando não controlo bem os sentimentos, e eles me surpreenem positivamente sem eu contar.Por isso vou ficar na fase 2 mais um bocadinho. Mais um mês. É o meu prazo.

Sunday, August 23, 2009

Sempre me pareceu uma terra muito distante. Montes, atrás dos montes, um céu sem fim. Pontes sobre nada. Mais perto do céu, mais perto do sol, sob um calor tórrido, onde encontrei um cantinho para te deixar. Foi ali que consegui esconder toda a vergonha, de tudo o que fiz de feio. Ali, atrás dos montes, duvido que alguém dê com a minha mágoa, com tudo o que lá deixei. Duvido também que volte a encontrar-te. Os montes são muitos. E altos. E quentes. E o caminho que leva até lá, é árduo, e difícil de seguir. Duvido também que voltes a achar-me a mim. Ali, vi o mesmo céu de que me falaste em tempos. Vi estrelas cair de um céu estrelado, inédito na minha memória. Pedi-lhes felicidade, amor e Paz para o mundo inteiro. Mesmo para aquele mundo onde as labaredas assaltavam, dias antes, casas e terrenos. Ali deixei todo o meu peso. Todo o meu fardo. E hoje sinto-me mais leve por não o carregar mais. Duvido que encontres escondido, atrás de atrás dos montes, o que um dia foste para mim, e que consigas traze-lo de volta. Tudo ficou abafado pelo calor, queimado pelo sol, seco. Ali, encontrei paz. Calor. E luz. Ceguei de tanta claridade. A pele queimou.
E por isto tudo, por me sentir livre, leve e bem, posso dizer com o coração cheio….ahhh….como eu te amo ainda. E como irei amar-te sempre.

Sempre.

Sunday, August 16, 2009

The times we had
Oh, when the wind would blow with rain and snow
Were not all bad
We put our feet just where they had, had to go
Never to go

The shattered soul
Following close but nearly twice as slow
In my good times
There were always golden rocks to throw
at those who admit defeat too late
Those were our times, those were our times
And I will love to see that day
That day is mine
When she will marry me outside with the willow trees
And play the songs we made
They made me so
And I would love to see that day

Her day was mine

Saturday, August 15, 2009

É cada lágrima que choro por ti, que alivia esta minha dor. O espaço que hoje se enche de mágoa, e tristeza, e saudade, e amor, vai, aos poucos, libertando parte disso, ou tudo isso, para que se encerre o ciclo que vai dar lugar a um novo ciclo.
Estas minhas lágrimas são libertadoras, pois deixam que se crie espaço para outras lágrimas, mas já não por ti.
Não consigo transbordar mais amor, mais saudade, mais dor, mais arrependimento, mais raiva, mais rancor, mas ódio, por isso vou, aos poucos, chorando tudo isto. É um tipo de terapia, como se congelasse todos os meus sentimentos que te guardam, e ao descongelar, porque as lágrimas são quentes, levam-te, e eles vão-se dissolvendo.
No meio do tanto que tenho (ainda) para dar.

Não a ti. Não a outra pessoa. Para dar aos que me amam, e que me querem bem. Sem me apontar o dedo, sem me dar lições de moral. Para dar às pessoas que (como tu…) me dizem que sou ‘linda por dentro’ e que ‘não fui eu quem perdi’.

Eu tenho a certeza de que não perdi nada.

Tempo, talvez. Mas afinal, o que é o tempo?
(erros?não, hoje não me parece..acho que vou dormir descansada, a ultima noite antes de...dormir descansada, mais ainda.)

Thursday, August 13, 2009

A ultima grande lição





Ensinaste-me várias coisas. Uma delas é que devemos ter muito cuidado com as palavras, e medi-las muito bem. Hoje ris do facto de eu ter sonhado com as tuas. Achas ridículo que eu tenha acreditado nelas a 100%, mas então não era para acreditar? Quando é que era afinal? Como é que se aprende a distinguir em que parte das pessoas acreditamos? Quais os dias em que as achamos 'boazinhas' e quais os que devemos considerá-las 'diabinhos'? Desculpa lá, mas isso não é tarefa fácil. Nada fácil. Será que ainda vais ensinar-me essa parte um dia? Ou vais ensinar o que me ensinaste a mim, a outra qualquer..? Ridículo eu acreditar, talvez, ingenuidade, crueldade que o faças, no minimo.

Aprendi da pior forma. Aprendi na tua cama. Aprendi na tua mesa. Eu percebo o que me dizes, agora. Mas fico triste por me achares ridícula. Eu já estive no teu lugar, e agi de forma diferente. Se eu não quero estar com as pessoas que não querem estar comigo; se eu não gosto de quem não gosta de mim; o oposto aplica-se da mesma forma. Talvez por ter respeitado tanto, em tempos, quem me quis sem eu querer, dói um pouco mais agora.

Eu também te desejo toda a felicidade do mundo, na verdade, amo-te.



Amo-te com aquele amor que não passa nunca. Amo-te com o mesmo amor que guardo a pessoas do passado. Amo-te com aquele amor que dá vontade de correr, saltar, gritar.





Apenas não consegui (ainda) arrumar-te no devido lugar. Mas se ajudasses um pouquinho mais, já teria sido feito. Doi que me guardes esse rancor e me apontes o dedo. Tu também tens telhados de vidro. O fascinio um dia foi teu. E eu não estou fascinada. Apaixonada sim.





'Tu és eternamente responsavel por aquilo que cativas' ? -não. Tu és responsavel por ti apenas.



'O essencial é invisivel para os olhos'? -sim. Sem duvida. O que tens de melhor não está ao alcance de qualquer um(a). Sinto-me PRIVILEGIADA por ter visto isso, e triste por o ter descoberto:





tarde demais.

Obrigada pelos gostos musicais. Por me teres mostrado coisas que eu não conhecia. Obrigada por teres cozinhado para mim, e me teres ensinado os prazeres do 'ouro liquido' (apesar de ser veneno para mim). Obrigada pelos convites 'à aldeia' e ao Gerês, e desculpa ter recusado todos. Tinha muita vontade de ter ido. Hoje iria, mas hoje não me convidas mais :)

Felicidades. Todas as do mundo.

Adoro-te.

Tuesday, August 11, 2009

Não?

Não queres estar do meu lado, pois não? Não gostas mais de mim 'assim' pois não? Não és capaz de voltar a sentir o mesmo que nos aproximou, pois não? Não ficas mais com o coração pequenino quando não me vês, pois não? Não sentes mais a minha falta, pois não? Não sentes muito menos saudades de estar comigo, pois não? Não ficas mais nervoso quando me vês, pois não?


Isso deve querer dizer que não faz mais sentido eu acordar com falta de ar a meio da noite por ti, pois não? Deve também querer dizer que é totalmente descabido eu continuar a querer estar contigo, não é? Provavelmente também quererá dizer que vivi uma fantasia que não existiu a não ser na minha cabeça.
Se não fossem os mails que apaguei, as mensagens que não guardei, e os poemas que nunca me mostraste, eu poderia até achar que enlouqueci temporariamente. Mas...
Não.

Monday, August 10, 2009

'Os ventos que nos tiram algo que amamos, são os mesmos que nos trazem algo que aprendemos a amar. Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado, e sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é verdadeiramente nosso nunca se vai, para sempre.'

Thursday, August 6, 2009

Soube hoje que faleceu. Na verdade só o vi uma vez. Devo ter tecido algumas palavras de admiração. Afinal não é qualquer pessoa com menos idade ainda do que eu que deixa os copos da Ribeira a meio para ir socorrer Portugal em chamas. Mas ele foi. A profissão de fazer nascer e crescer árvores, fez também crescer a vontade de as proteger. Não sei, porque não o conheci de perto, em que altura se tornou bombeiro. Mas admirei o feito!A doença chegou, e na verdade, mesmo de longe, nunca acreditei que fosse ganhar muito terreno. Afinal, aos 32 anos, o que é que pode não correr bem?
Mas correu bem, e mal. Correu bem durante algum tempo, e a vida ‘normal’ ainda durou. Mas chegou ao fim.
Infelizmente não tive, como tantas outras pessoas, como vejo pelos mails, o prazer, a sorte, a bênção de o conhecer de perto. A quem conheceu, os meus sentimentos, e parabéns por terem feito parte da sua vida.
Faleceu na 2ª feira, quase com a minha idade. Paz à sua alma.

‘Não choreis. Continuarei a amar-vos na outra vida. O amor está na alma, e a alma não morre’ -Laccordaire

Tuesday, August 4, 2009

Balanço de Agosto

As new year's resolutions para 2009 não incluíram nada disto. Nada mesmo. Não era suposto ter amado tanto, sem que me amassem de volta. É o retorno do que não amei um dia, ou do que não tive coragem de dizer (que amei).

Era suposto ter sido saudavel, e andar bem. Nada disso. Tenho passado mais tempo em consultórios médicos este ano, do que nos últimos 9. Este ano não vou escrever as new year's resolutions, porque não sou eu quem as decide. Descobri que, de facto o nosso destino está traçado, e que, apesar de podermos sempre mudar o curso das águas, está a ficar cada vez mais dificil. Porque as outras pessoas também têm vontades. E ainda bem que assim é.

Faltam 5 meses para terminar este ano, e das new year's resolutions para 2009.....

1º Não voltar a negar sentimentos que surgem naturalmente
2º Não tentar esconder sentimentos
3º Não voltar a dizer que 'os homens são todos iguais'
4º Aprender a ouvir e calar 98% das vezes
5º Não fugir do amor..
6º Dizer sempre aquilo que penso (na mesma)
7º Não deixar para o ultimo suspiro, o que devia ter sido dito há meses
8º Aceitar que as pessoas que nos são postas no caminho têm uma razão para cá estar
9º Não fugir delas
10º Ser fiel honesta e verdadeira comigo e com os outros
11º Dizer 'eu gosto muito de ti' seguido de um abraço sempre que me der vontade

....só não cumpri lá muito bem a nº 4. E há uma coisa que devia ter incluído, e estou a tentar agora: 'não viver como se não precisasse de ninguém' -porque preciso.

De qualquer forma, eu merecia ter tido um 2009 melhor.

Sunday, August 2, 2009


E foi então que apareceu a raposa.- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.- Que quer dizer "cativar" ?- É uma coisa muito esquecida. Significa criar laços...Tu não és ainda para mim senão um menino inteiramente igual a cem mil outros meninos. Eu não tenho necessidade de ti e tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativares, teremos necessidade um do outro. Serás para mim, único no mundo. E eu serei para ti, única no mundo. A minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. O teu passo me chamará para fora da toca, como se fosse música. A gente só conhece bem as coisas que cativou.- O que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
-É preciso ser paciente. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal- entendidos. Cada dia te sentarás mais perto...Se tu vens por exemplo, às quatro da tarde, desde as três, eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!.................
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua, é a única no mundo. É simples, o segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos. Foi o tempo que perdeste com a tua rosa, que fez a tua rosa tão importante. Tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar...
Tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela tua rosa...Tu és responsável pela tua flor....

Saturday, August 1, 2009

Rosa branca ao peito

Teu corpinho adolescente cheira a princípio do mundo.
Ainda está por soprar a brisa que há-de agitar a tua seara.
Ainda está por romper a seara que há-de rasgar o teu solo fecundo.
Ainda está por arrotear o solo que há-de sorver a água clara.
Ainda está por ascender a nuvem que há-de chover a tua chuva.
Ainda está por arder o sol que há-de evaporar a água da tua nuvem.

Mas tudo te espera desde o princípio do mundo:
a doce brisa, a verde seara, o solo fecundo.
Tudo te espera desde o princípio de tudo:
a água clara, a fofa nuvem, o sol agudo.

Tu sabes, tu sabes tudo.
Tu és como a doce brisa, a verde seara e o solo fecundo
que sabem tudo desde o princípio do mundo.
Tu és como a água clara, a fofa nuvem e o sol agudo
que desde o princípio do mundo sabem tudo.
O teu cabelo sabe que há-de crescer
e que há-de ser louro.
As tuas lágrimas sabem que hão-de correr
nas horas de choro
Os teus peitos sabem que hão-de estremecer
no dia do riso.
O teu rosto sabe que há-de enrubescer
quando for preciso.

Quando te sentires perdida
fecha os olhos e sorri.
Não tenhas medo da Vida
que a Vida vive por si.
Tu és como a doce brisa, a verde seara e o solo fecundo
que sabem tudo desde o princípio do mundo.
tu és como a água clara, a fofa nuvem e o sol agudo.
A tua inocência sabe tudo.

Nunca estive sozinha. Desde sempre, esta solidão me acompanhou. Pior seria se nem ela estivesse aqui. Sempre que olho para o céu, estrelante, por vezes, imagino se estarás a olhá-lo ao mesmo tempo. Se nele procurarás também o meu rosto.
Odeio esta solidão. Odeio estar sozinha. Aproximam-se dias de maior tristeza ainda. 2 semanas só. Inédito.

Tenho saudades de não ter vontade de fazer planos. Sinto falta de não sentir falta de nada. Nem de ninguém...Mas sinto. Sinto muito a tua falta. Falta do teu abraço, do teu olhar. De saber que estavas ali. Comigo.

Ontem foi um dia mau. Hoje foi ainda pior. E ainda assim, teimo em dizer que o sol todos os dias se põe, para de novo nascer. E amanhã nascerá ainda, mais triste.

E até o (segundo) peixe que tinha o teu nome morreu hoje.

O tempo tem sido meu companheiro. Teu também. Não sei o que me destina o tempo de amanhã. Gostava que fosse dias de sol, mas hoje choveu. E nos meus olhos também.

O amor quando se revela



O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.


Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer


Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!


Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!


Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...

FP

Friday, July 31, 2009



''Eu gosto de ti, mas não acredito em nós'' -talvez um dia isto faça sentido na minha cabeça. Hoje não é esse dia.

Thursday, July 30, 2009

Não sei como hei-de fazer para livrar-me desta. Apostei nada e depois apostei tudo. Não ganhou o número, ou a côr que eu escolhi.
Perdi tudo.
Parece-me tarde demais para voltar a tentar. E ando a tentar há anos...!
Não quero, porque não posso, deixar de ser quem sou, mas a pessoa que sou, não é mais amada, não é mais querida, a não ser por aqueles que sabem ver dentro de mim.
Falhei. Eu sei que falhei com todas as letras. Em cada suspiro que dei. Em cada beijo que retribuí.
Mas eles foram verdadeiros, só as palavras não.
E eu que tanto queria que me perdoasses, que me aceitasses de novo de braços abertos, como daquela vez em que disseste 'não sei se vou conseguir' -e conseguiste. Eu sei que conseguiste.
Estou com o coração apertadinho. E agora não cabe aqui mais ninguém. Ninguém mesmo.
Nem quero que ele ganhe espaço para mais.
Desisti de tentar. A felicidade não é para mim.

Monday, July 20, 2009


Nunca aceites uma flor de alguém que te diz 'gosto de ti; para depois lhe dizeres 'esquece-me'.


Sunday, July 19, 2009

Gosto de ti. Gosto tanto que me sufoca. Gosto da única forma que sei gostar, com todo o meu ser, com todo o meu ar. Todo o meu sangue ferve, quando penso em ti. Momentos há em que não consigo respirar, se o ar não for o mesmo que respiras. Olho para trás, e vejo todos os meus erros, passarem-me na frente como uma pelicula de um filme. Aprendo com eles, sou forçada a aprender com eles. Mas este medo de mim, este pânico de errar de novo, de não fazer as coisas a seu tempo, de não saber em que tempo fazer as coisas, sufoca-me. Tira-me a vontade de sorrir, o brilho dos olhos que (ainda) é de te ver.

Estou doente...sinto-me fraca...e as pernas tremem.
Não consigo caminhar.

É preciso renascer.

''Sim, sei bem
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.''

FP