Saturday, December 19, 2015
A palavra é aceitar.
É o mais difícil também.
Reconhecer o amor por alguém (seja ele de que tipo for), fazer-lhe uma vénia e acenar-lhe adeus, não é fácil. Pode ser até imaginação da minha cabeça, delírio...como saber? Resta apenas ser fiel ao coração, e tentar acalmá-lo. Dizer-lhe baixinho que está tudo bem, que tudo irá ficar bem, um dia. Não ainda....ainda não.
É este sentimento de comunicar sem palavras, de sentir falta do abraço que nunca aconteceu, e cujo sabor desconhecemos. É uma falta de sossego (....) e excesso de Paz simultaneamente. Dois corações que se cruzam....um amor que não existe senão na sensação de calma que transmite; num sonho de algo que está longínquo, muito longínquo.
Fica a sensação de vazio e impotência, o 'porquê' sem resposta, e um sorriso enorme, ao sentir o abraço (que nunca se deu) que faz tanta falta. E a euforia constante. A euforia de pensar que lá fora chove.
E nos meus olhos, também.
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